domingo, 12 de fevereiro de 2012

Karl Marx não morreu e vive em Minas Gerais

Quando o filósofo, economista, historiador e cafajeste alemão, Karl Marx, afirmou que “a história de todas as sociedades que existiram até nossos dias tem sido a históriadas lutas de classes” no Manifesto Comunista, muitos intelectuais de sua época o julgaram falacioso. Recentes evidências, porém, demonstram que tal afirmativa pode ser mais empírica do que já se imaginou, deduzida de dados obtidos por Marx em uma observação participante de toda a história humana.
Em setembro, uma equipe de etnógrafos que realizavam pesquisa em botecos da região de Montes Claros, Minas Gerais, registraram um indivíduo idêntico ao fundador do socialismo científico. As fotos chocaram políticos de direita de todo mundo, principalmente, os dos partidos comunistas, que rapidamente mobilizaram uma expedição com o objetivo de coletar amostras de DNA do sujeito para compará-las às do furúnculo embalsamado de Marx, de propriedade do Partido Comunista Britânico. Nesta segunda, feira, o jornal comunista Pravda anunciou o resultado do exame. Karl Heinrich Marx está vivo.
A notícia repercutiu pelo mundo. Vários partidos ditos marxistas logo abandonaram as bandeiras de construção da Nona Internacional para reivindicarem a Primeira; dezenas de milhares de acadêmicos anunciaram revisões de artigos e livros; sindicatos organizam procissões a Montes Claros; as obras do revolucionário esgotaram e camisetas com a ilustração de seu rosto são a nova moda, remetendo Che ao ostracismo. Desnecessário dizer que o reaparecimento de Marx, em época de crise capitalista, remete todos à histeria da revolução final e afinal.
Porém, os planos do próprio estão longe disso. “Cês acham que se eu tivesse querendo tudo isso eu não teria aparecido antes? Tão me achando com cara de Jesus ressuscitado?”, disse em entrevista. “Tô aqui porque nem Deus, nem o Diabo me queriam em seus territórios. Cansei dessa merda toda de revolução proletária protelada. Meu negócio agora é música e cana. Vocês acham que eu vim pra Minas por quê? A marvada daqui é a melhor!” Diante de tanto assédio e tentativas de convencimento em retomar a política, Marx disse: “O quê? Cês querem me ver virando burocrata? Que eu venda promessas em troca de votos pra depois aparecer com dinheiro na cueca? Vão se catar, bando de chupins!” E àqueles que pedem palavras que guiem o mundo a uma revolução, o barbudo deixa o seguinte recado: “Quando disse pro proletariado se unir, não foi pra se unir a patrão, Estado, o carai… Rapaz! A melhor coisa que tenho a dizer estão nas palavras do Itamar (Assumpção): ‘o que existe é o mesmo ovo de sempre chocando o mesmo novo’. Vão-te à mer…!”

Nenhum comentário:

Postar um comentário